Afinal, o que é mais relevante: o que faço ou o que sinto? Quem eu sou? Mas, oras — quem eu sou? Um diploma procrastinado (porém obtido), um coração partido (e nunca colado), uma mente perturbada, uma pessoa incrível? Uma estante cheia de livros, um instante cheio de silêncios, um peito cheio de vazio, uma boca cheia de palavras? Um gênero, uma índividua, um sexo, uma consequência do todo ou uma construção feita a partir de inúmeros fragmentos? Um reflexo da projeção alheia, um plástico moldável, um muro de concreto, uma verdade absoluta? Medo? Alegria? Culpa? Raiva? Amor? Egoísmo? Um passado, um presente, um futuro ou a intersecção dos três? Uma vontade louca de fugir correndo —– ou de abraçar o mundo? Uma? Duas? Quem?

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